sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O QUE DEIXAMOS PARA AMANHÃ, PODE NUNCA SER FEITO

São Gonçalo, 28 de fevereiro de 2020.

Pode parecer bem clichê uma frase que escutamos desde nossa infância: Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje. Na verdade frases como essas, se tornaram “gírias” em nossa sociedade que infelizmente acabaram perdendo seus sentidos e efeitos.  
Já foi modinha se referir ao presente como algo que deveríamos viver intensamente, ou falar que sente falta do que já passou e que não poderá se repetir, ou quanto o futuro que não podemos nos preocupar com ele pois não sabemos se ele existirá. 
Entretanto nos adaptamos tanto a repetir essas frases sem impor sentido a elas que sempre esperamos perder algo para aprendermos a dar valor.... Ué, mas isso já nos foi ensinado desde pequeninos, ao menos uma vez por mês durante todos os anos de nossas vidas somos alertados a valorizar enquanto temos… e o que fazemos? Deixamos pessoas, relacionamentos, sonhos, planos, vontades deslizarem em nossos dedos como areia de praia e simplesmente não fazemos nada para mudar essa realidade. 
Esse texto não tem a míiiiiiiiinima intenção de te fazer lamentar pelas coisas que você deixou passar em sua vida, pelos problemas mal resolvidos que você achou mais fácil varrer para baixo do tapete, ou pelas oportunidades que seu ego não permitiu que você aproveitasse. 
Quero no entanto convidá-lo a refletir hoje sobre as inúmeras coisas que você tem feito de forma mecânica e que mereciam mais um pouquinho da sua atenção; ou talvez muitas coisas que você tem protelado viver e desfrutar por medo do novo ou por achar que terá a vida toda para executá-la. 
Por isso te pergunto sobre aquele sonho antigo que você já quase desistiu por medo de não chegar até o fim? Onde ele está guardado? Te garanto que ainda não é tarde para resgatá-lo. 
Falo com muita propriedade sobre o assunto pois já fui assim, interrompi cursos, faculdades e planos por achar mais cômodo e menos vergonhoso desistir do que tentar e fracassar ao tentar concluir. Porém aprendi com o ciclista Lance Armstrong, um dos nomes mais conhecidos do esporte mundial que “O sofrimento é passageiro, desistir é para sempre.”
A vida é um sopro, então entenda: O que deixamos para amanhã pode nunca ser feito. Não vivemos só uma vez, vivemos todos os dias, e todos os dias temos a oportunidade de ser e fazer exatamente o que queremos. Porém só morremos uma vez, e depois que isso acontecer, não teremos outras chances. 
Viva Intensamente! Vida sem arrependimentos! Viva com vontade e não pare no meio do caminho. O mundo é muito grande e a vida é muito curta, APROVEITE! 


sábado, 22 de fevereiro de 2020

Não seja covarde, assuma suas responsabilidades!



Você já se perguntou qual o motivo da sua felicidade?
Vemos que desde a época de Adão e Eva o homem sempre apresentou dificuldades de assumir seus erros, obviamente porque é mais fácil culpar o outro. 
Segundo o dicionário Michaelis, felicidade significa: “Estado de espírito de quem se encontra alegre ou plenamente satisfeito; alegria, contentamento.” O que nos leva a entender que o estado que nos encontramos é fruto do que permitimos.
Enfrentamos sim momentos ruins e de injustiças, mas o que realmente importa é nossa reação mediante ao resultado desses acontecimentos. E acredite, só você pode ser responsável por sua reação. 
Certa vez ouvi uma ‘estoria’ que me chamou muita atenção. Não me recordo bem, mas vou tentar reescrever com minhas palavras.
Em uma cidadezinha distante existia um casal que tinham dois filhos. O pai era um estúpido ignorante, agredia sua esposa e espancava seus filhos. Enquanto a mãe os incentivava a estudar para ter uma boa profissão, o pai fala que eles tinham que largar os estudos e trabalhar como ele para manter a casa. 
Os filhos cresceram sob a mesma educação e com os mesmos exemplos a serem seguidos, porém cada um fez uma escolha. Um largou os estudos para trabalhar, se casou e se tornou um homem exatamente como o pai, reproduzia todas as suas atitudes dentro de casa e alegava ser assim porque foi isso que lhe foi ensinado. 
Já o outro escolheu um caminho completamente diferente. Alegou que observava o comportamento do pai e simplesmente escolheu não ser como ele. 
Assim são as nossas escolhas. Passamos por situações semelhantes todos os dias, o que vai fazer a diferença serão as nossas atitudes mediante ao que nos foi feito. 
Sempre fui a favor de viver com intensidade cada momento, isso significa que não omito o que estou sentindo, ou finjo estar bem para mostrar para o outro. Penso que precisamos ser transparentes para que possamos ser “curados” daquela fase e aprender com ela. Quando omitimos ou não nos permitimos viver aquele luto ou dor, possivelmente estaremos gerando uma bola de neve de sentimentos mal resolvidos dentro de nós, mergulhando num abismo cada vez mais difícil de sair.
Assim, vemos que um dos fatores de não estarmos felizes é por depositarmos a nossa alegria no outro, em alguma situação, no trabalho, nos sonhos, no relacionamento… e quando esse não está de acordo com o que esperamos, simplesmente nos frustramos.
Outro motivo é não nos permitirmos ficar tristes. Nos cobramos muito, nos comparamos com os status que vimos na mídia e achamos que precisamos ser super heróis, estamos bem o tempo todo. E simplesmente não é assim, “Nem todo dia você vai estar bem, e não tem nada de errado nisso.” Se permita viver, sofrer, chorar para que possa valorizar ainda mais os momentos de riso. 
E por ultimo ausência de felicidade pode estar relacionada a baixa autoestima, e o que seria autoestima? Autoestima está diretamente ligado ao valor que você se dá. Ela só pode sofrer alterações se você quiser. Nada além disso. Precisamos nos valorizar e nos amar exatamente do jeitinho que somos, o que não significa que devemos nos conformar com nosso peso, com nossa situação financeira…. Precisamos buscar melhor sempre no que for possível, porém essa insatisfação deve gerar desejo de mudança e não murmúria e “infelicidade”. 
Seja feliz hoje, independente das circunstâncias.
Permita-se viver cada momento. E lembre-se: não existe receita para ser feliz. Só velho método da tentativa e do erro mesmo.

Rabiscos do 1º semestre do Mestrado


Buenos Aires, 26 de janeiro de 2020


Rabiscos do 1º semestre do Mestrado

De tempos em tempos passamos por alguns acontecimentos que se tornam divisores de águas
em nossas vidas. Como Heraclito, sociólogo pré-socrático disse uma vez: Nada é eterno apenas a
mudança. Compreendo que a mudança realmente é assustadora, provoca insegurança e até medo,
porém muita das vezes é a única ou melhor opção.Às vezes o medo de mudar é tão cruel que nos
obriga a fixarmos âncoras em situações e ambientes não confortáveis por acharmos que se for
diferente pode ser pior. Mas qual seria a melhor opção? Mergulhar rumo ao desconhecido e desfrutar
de possíveis momentos extraordinários, ou simplesmente aceitar viver na mesmice eterna?
Antes de mais nada, sou professora porém esse texto é uma escrita totalmente informal,
portanto espero de coração que você leitor, possa mergulhar na minha leitura sem analisar a
semântica ou gramática da mesma, e compreender o que está sendo dito, como se eu mesma
estivesse contando ao vivo.
Vamos lá!Para quem me conhece sabe o quanto o ano de 2019 foi repleto de mudanças em
minha vida, mudanças que permiti que acontecessem de dentro para fora me levando a ter uma nova
concepção do ato de “viver”.Conclui minha graduação em Pedagogia em dezembro de 2017 e
mergulhei em três pós-graduações seguidas. Pensei em tirar um ano sabático em 2020, me afastando
dos estudos  a fim de colocar alguns pensamentos em ordem, mas não teve jeito, vida de professor é
se aperfeiçoar a cada dia.
Para quem me conhece um pouco mais, compreende o quanto sou inimiga da rotina e uma
eterna amante de desafios e novidades. Gosto do que me motiva, do que cativa minha atenção e
dedicação. ‘Entonces’* após traçar várias caminhos, percebi que seria inviável fazer um mestrado em
minha região de maneira 100% presencial, resolvi em setembro de 2019 mergulhar em um desafio
completamente novo que foi fazer o mestrado na Argentina.
          Os meses foram passando, eu trabalhando de 07h às 21:00 de seg a sexta , não tive nem
estrutura mental ou física para pegar em estudos. Ahhhhh... vale destacar que eu nunca havia tido
qualquer contato com a língua espanhola, ela nunca havia atraído minha atenção.
          Depois de aproveitar uns dias de férias chegou o tão esperado dia, eu me vi no aeroporto
encarando minha segunda viagem na carreira solo. Um mix de sensação de medo com liberdade
indescritível, e um agravante enorme dessa vez: eu não sabia ao menos pedir ajuda em espanhol.
       Eu já havia passado 6 dias na cidade em 2016, e aqui não é difícil de se locomover a cidade é
muito organizada e estruturada, mas decidi chegar dois dias antes das aulas a fim de identificar meus
trajetos, conhecer as possíveis opções de me alimentar e me familiarizar com a cultura local.
        Não vou detalhar dia a dia, mas quis fazer um relato geral de como foram meus primeiros 13 dias
aqui. No primeiro dia de aula descobri que todos os alunos da minha classe eram brasileiros, isso me
deixou muito a vontade. Tive assim um privilégio enorme de conhecer uma das 100 pessoas que
existem no Acre, acreditem o Acre existe, e tem pessoas morando lá. E por incrível que pareça eu era
a única carioca da turma responsável por levar esse carisma maravilhoso que temos. Na verdade acho
que fui a responsável por trazer o sol na mochila também, porque aqui tiveram dias de fazer 36ºC. 😰😰😰 Que sofrência!
Passei por momentos onde quis chutar o balde e ir de ecobike direto para o Rio de Janeiro. Mas
Deus cuida de cada detalhe, colocou pessoas fofas ao meu lado para me ajudarem enfrentar a solidão
em país estrangeiro.
Tinha dias que eu só queria chegar no hostel chorar, mas até aqui eu conheci uns seres maravilhosos
que tem tornado meu desafio com o espanhol mais intenso e tem me ajudado sempre que possível. Ai
vai minha indicação ao 06 Central Hostel, localizado na região mais movimentada de  Buenos Aires.
‘Sin embargo’ nada nesse mundo substitui o abraço e calor de estar ao lado de quem amamos.
Conheci pessoas novas, de outras culturas, novas comidas e obtive uma  vasta surra de idiomas das
meninas que entravam e saiam do meu quarto. As vezes era meio desesperador, outras vezes eu via
que mais uma vez deus colocou anjinhos para dormir ao meu lado.
Dentre todas as minhas lindas experiências até hoje, tenho uma que me marcou muito. Uma
francesa que chegou no “meu quarto” e eu fui tentar usar meu inglês mega enferrujado para me comu-
nicar com ela. Após inúmeras tentativas sem muito sucesso, resolvi usar as tecnologias para me ajudar
nesse processo, um aplicativo maaaaaravilhoso que traduzia minha voz para o idioma dela e vice-versa.
         Mantivemos um papo de 1 hora, trocamos likes nas redes sociais, ‘sacamos una foto’,  falamos
sobre nossas vidas, profissão, nossos gostos... Até sair marcamos, mas infelizmente não conseguimos
devido a minha correria nos estudos. Isso me fez compreender que o impossível é apenas aquilo que
não tentamos e quando queremos algo, cabe a nós mesmos fazermos acontecer. Foi uma amizade legal
que fizemos sem trocar palavras diretamente, ‘pero’ conseguimos falar com o coração e com a alma.
Outra situação que acho legal citar foi a minha recepção na faculdade, que professora maravilhosa!
Uma Dra, professora de universidade que calçou a sandália da humildade por uma geração inteira. Tem
uma frase de autor desconhecido que eu gosto muito: Se o aluno não aprende da maneira na qual você
ensina, talvez você possa ensiná-lo de maneira que ele aprenda. E foi exatamente isso que ela fez. Ela
tentava misturar espanhol, inglês e português para nos alcançar. Isso me marcou muito.
Bom, por hora é só isso. Aos poucos vou escrever algumas coisas inusitadas que acontecem ‘acá’.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Muito prazer, me chamo Vanda Beatriz!


Boa noite!
Sempre gostei de escrever, desde pequena escrevia muitas cartas e versos,
e os deixavam espalhados pela casa. A ideia da criação de um blogger não
é recente, mas protelei enquanto pude. Hoje encontrei no blogger um jeito
de me expressar, registrar momentos, compartilhar dicas e trocar boas
e-nergias. 
Bom… para dar início vou me apresentar de uma maneira que gosto mundo,
através da origem do meu nome. 
Certo dia minha mãe se viu grávida de mim, e teve a brilhante a ideia colocar
meu nome de Sara Lídia, pois ela e meu pai já tinham nomes compostos.
Porém por uma interferência divina eles mudaram de ideia e decidiram pôr
Vanda Beatriz. 
Levou muito tempo para que aceitasse meu nome, pois sempre que estava
em algum lugar e tinham que me chamar, automaticamente colocavam a re-
ferência “Sra” por se tratar de um nome pouco comum em pessoas “jovens”. 
Os anos se passaram e a vergonha continuou até que decidi investigar a fun-
do o significado de cada um deles, assim temos: 
VANDA: Significa "peregrina", "a que viaja", "a que se move", "andarilha".
BEATRIZ: Significa “a que traz felicidade”, "aquela que faz os outros felizes"
ou “viajante”, “peregrina”.
Beatriz tem origem no latim beatus, que significa "feliz", ou no latim Beatrice,
de beare, que significa “a que traz felicidade” ou "aquela que faz os outros fe-
lizes".
Há autores que indicam sua origem no termo viatrix, que do latim antigo
viator significa “viajante, peregrino”. Isso decorre do fato de os elementos
bea e via terem pronúncias semelhantes no latim antigo.
Sendo assim, agora vocês conseguem entender exatamente a razão pela qual
eu sou assim, e o porquê eu amo taaaaanto meu nome! 
Essa sou eu, uma simples peregrina nesse mundo. Sempre pronta a levar
amor e alegria por onde passo. :-)